quinta-feira, maio 24, 2007

Gafe...ou nem por isso

Num discurso proferido para os imigrantes -a quem foram entregues os diplomas de não sei o quê e a cidadania portuguesa - o primeiro-ministro cometeu uma gafe, porventura fruto do desgaste a que nos últimos tempos tem sido sujeito.
"Quero deixar-vos também uma palavra de confiança, confiança em vós, nas vossas famílias, e a certeza que cada um de nós dará o seu melhor para um país mais justo,para um país mais pobre...perdão, para um país mais solidário, mais próspero, mais evoluído."
É certo que o discurso era de circunstância e a gafe cometida não tem a importância de outras conhecidas. Mas é um sintoma de cansaço acumulado e desgaste corrosivo. O poder corrompe e também corrói um indivíduo por dentro. Para além de sintoma a gafe é um sinal de que o cidadão José Sócrates não será o mesmo.
Como diz o povo: fugiu-lhe a boca para a verdade.

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