A propósito da contestação dos professores e dos alunos de que a última semana tem sido fértil, a ministra da educação mostra-se determinada e inflexível, mas não disfarça a sua desdita. Afirma que esta avaliação dos professores e este estatuto do aluno não serão suspensos nem substituídos. Diz também que “é preciso um simplex para a avaliação dos professores” e que nem lhe passa pela cabeça a desobediência por parte das escolas, que a lei é para cumprir, etc, etc.
Quanto à primeira das afirmações, uma único comentário: eu não teria assim tanta certeza, sobretudo se tivermos em conta esta política do faz de conta que hoje afirma uma coisa e amanhã o seu contrário, e ainda tem a lata de reclamar para si própria a hegemonia da coerência. À segunda afirmação pergunto o seguinte: por que não se lembrou disso antes? Foram as manifestações de desagrado suficientes para lhe iluminar a mente? À última contraponho uma citação de Henry David Thoreau, em “A Desobediência Civil”, o inspirador de Martin Luter King, Mahatma Gandhi, entre outros: “Não é desejável cultivar o respeito às leis no mesmo nível do respeito aos direitos. A única obrigação que tenho direito de assumir é fazer a qualquer momento aquilo que julgo certo, Costuma dizer-se, e com toda a razão, que uma corporação não tem consciência; mas uma corporação de homens conscienciosos é uma corporação com consciência. A lei nunca fez homens sequer um pouco mais justos; e o respeito reverente pela lei tem levado até mesmo os bem-intencionados a agir quotidianamente como mensageiros da injustiça.”
Quanto à primeira das afirmações, uma único comentário: eu não teria assim tanta certeza, sobretudo se tivermos em conta esta política do faz de conta que hoje afirma uma coisa e amanhã o seu contrário, e ainda tem a lata de reclamar para si própria a hegemonia da coerência. À segunda afirmação pergunto o seguinte: por que não se lembrou disso antes? Foram as manifestações de desagrado suficientes para lhe iluminar a mente? À última contraponho uma citação de Henry David Thoreau, em “A Desobediência Civil”, o inspirador de Martin Luter King, Mahatma Gandhi, entre outros: “Não é desejável cultivar o respeito às leis no mesmo nível do respeito aos direitos. A única obrigação que tenho direito de assumir é fazer a qualquer momento aquilo que julgo certo, Costuma dizer-se, e com toda a razão, que uma corporação não tem consciência; mas uma corporação de homens conscienciosos é uma corporação com consciência. A lei nunca fez homens sequer um pouco mais justos; e o respeito reverente pela lei tem levado até mesmo os bem-intencionados a agir quotidianamente como mensageiros da injustiça.”
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