Este Governo tem exibido, nestes dois últimos anos e meio de mandato, facetas que contrariam os princípios mais elementares de qualquer regime democrático. A mais grave de todas prende-se com as medidas que têm sido tomadas, pelo executivo socialista, e que limitam a liberdade dos portugueses. Limitações à liberdade de expressão têm sido mais que muitas. Que o digam os jornalistas (se efectivamente podem) ou o anedótico Charrua. Mas não se trata apenas de medidas legislativas. Igualmente eficaz tem sido a poderosa máquina de propaganda política ou o uso da retórica demagógica e maniqueísta, que envenena até ao tutano a alma dos pobres de espírito e pretende fazer-nos ver um óasis onde só o deserto cresce. Junte-se a isso o proibicionismo antitabagista e a caça desenfreada ao croquete caseiro e à bolinha de berlim. E acrescente-se ainda a verdade matutina que se transforma em mentira ao cair da tarde, como foi o caso hoje vindo a público do pagamento dos retroactivos dos pensionistas. Afinal já nada é como era e a validade dos argumentos apresentados para justificar a medida anterior têm uma duração tão efémera que apetece perguntar: onde pára a coerência governativa, meus senhores?
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