De um primeiro-ministro espera-se não só que governe bem, com justiça e eficácia, mas também que seja um indivíduo moralmente íntegro. A uma figura pública desta envergadura exige-se, acima de tudo, que evidencie virtudes políticas e éticas irrepreensíveis, não se lhe perdoando quaisquer manifestações de fraqueza de carácter, quer se trate de pecadilhos de corruptela ou de alcova.
O recente caso do Freeport é apenas mais um a somar aos casos da licenciatura e dos projectos de arquitectura da Câmara da Covilhã. São casos a mais para um homem só, sobretudo quando esse homem ocupa o lugar mais proeminente da política portuguesa. Em todos eles, o carácter de José Sócrates saiu ou sairá beliscado, e a sua imagem tremida. Por mais que reclame inocência, que se diga vítima de uma cabala, ou que nos assegure que vai lutar pela sua honra e bom nome, a credibilidade do primeiro-ministro não vai escapar à erosão da desconfiança e da má-fé. E um político, qualquer que seja, precisa de credibilidade como pão para a boca.No futuro, quando José Sócrates fizer parte da história política portuguesa, estes casos serão porventura esquecidos, permanecendo deles apenas uma vaga lembrança entre as brumas da memória. O que ficará registado é o seu carácter, a sua obra e a sua credibilidade, onde aparecerão, transfigurados, os danos colaterais que estes casos provocaram.
O recente caso do Freeport é apenas mais um a somar aos casos da licenciatura e dos projectos de arquitectura da Câmara da Covilhã. São casos a mais para um homem só, sobretudo quando esse homem ocupa o lugar mais proeminente da política portuguesa. Em todos eles, o carácter de José Sócrates saiu ou sairá beliscado, e a sua imagem tremida. Por mais que reclame inocência, que se diga vítima de uma cabala, ou que nos assegure que vai lutar pela sua honra e bom nome, a credibilidade do primeiro-ministro não vai escapar à erosão da desconfiança e da má-fé. E um político, qualquer que seja, precisa de credibilidade como pão para a boca.No futuro, quando José Sócrates fizer parte da história política portuguesa, estes casos serão porventura esquecidos, permanecendo deles apenas uma vaga lembrança entre as brumas da memória. O que ficará registado é o seu carácter, a sua obra e a sua credibilidade, onde aparecerão, transfigurados, os danos colaterais que estes casos provocaram.
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